sábado, 6 de outubro de 2007

Tentei conquistar palavras.


Tentei conquistar palavras, mas sou sempre o conquistado. Envolvem-se em mim, com a leveza de uma brisa do mar.
Sinto-as a deslizar da minha mente, para este teclado, e nem sei como parar de escrever! É estranho eu sei. Sendo um Homem um ser racional, deixar-se levar assim. Mas coisas inevitáveis. O simples facto de gostar. De gostar de escrever. Gosto e pronto. Gosto da minha língua mãe, foi esta que me foi ensinada, embora descenda de África. Gosta de fazer transparecer em palavras. Gosto de transparecer aquilo que vai na alma, para este teclado. Por vezes é mais fácil, do que encarar alguém olhos nos olhos. Cobardia? Não. Simplesmente goste gosto destes momentos comigo, e só comigo. Gosto de sentir o clic, das teclas, acompanhadas pela música k me transporta para outro mundo. O mundo que eu quiser. Sendo eu, um músico, consigo recria-lo sempre que quiser, mas às vezes, também sinto a necessidade de ser conduzido. Gosto do factor surpresa! Gosto de me deixar levar.

3 comentários:

Anónimo disse...

As palavras seduzem-nos, magoam, fazem-nos sorrir, fazem-nos chorar, pensar, cantar, agir, correr ou fugir… Têm um poder incrível de transformar, mudar e destruir… Ai as palavras…

Palavras que por vezes nos fazem levitar e que nos deixam cair, despedaçando cada memória boa que nos alimentava o dia a dia…

São elas que por vezes tentam exprimir o que sentimos... Palavras escritas e nao ditas, são palavras que contêm um grande sentimento...

Um conquistador, dificilmente será conquistado... Temos por habito definir o nosso papel em que contexto for.

Ptt bem xD

Anónimo disse...

Pelo que vejo és um apaixonado pela escrita como eu, de escrever o que de repente nos vai na alma, num teclado numa folha não importa, desde que o que nos baila na cabeça passe para palavras letras ... mesmo sendo um apaixonado pela escrita tenho consciência que! pois!, aqui fica um dos meus poemas preferidos, e de que fala ele? Palavras....
Abraço Amigo,....



Há palavras que nos beijam
Como se tivessem boca.
Palavras de amor, de esperança,
De imenso amor, de esperança louca.

Palavras nuas que beijas
Quando a noite perde o rosto;
Palavras que se recusam
Aos muros do teu desgosto.

De repente coloridas
Entre palavras sem cor,
Esperadas inesperadas
Como a poesia ou o amor.

(O nome de quem se ama
Letra a letra revelado
No mármore distraído
No papel abandonado)

Palavras que nos transportam
Aonde a noite é mais forte,
Ao silêncio dos amantes
Abraçados contra a morte.

Anónimo disse...

parou o blog?????